Descrição
o Nome Silphion refere-se a uma erva Norte Africana do gênero Ferula e família da cenoura (Apiaceae), que foi valorizada medicinalmente pelos antigos gregos e, posteriormente, foi extinta, de acordo com John R. Riddle, Professor of History at North Carolina State University in Raleigh, NC.. Supostamente planta pertencente à família das Apiaceae (Umbelliferae), a mesma da cenoura e, provavelmente do gênero Ferula. Há alguma polêmica em torno desta planta, pois alguns autores botânicos consideram uma espécie extinta enquanto que outros a identificam como a mesma Thapsia garganica. Face à escassez de dados que possam esclarecer qual a espécie descrita na Matéria Médica homeopática, optamos por transcrever trechos colhidos sobre o mistério que envolve esta planta: "Compare a Silphion estampada nas moedas gregas, o Funcho Gigante de Portugal, e os desenhos da Assa-fétida do século 19, um parente resinoso e, finalmente, Ferula tingitana, uma ferula nativa do Norte de África com os quais Silphion tem sido identificado por um número de botânicos no século passado. É evidente que estas plantas representam espécies estreitamente relacionadas. Note que a representação da Ferula tingitana sugere umas nervuras do caule e pedúnculo floral semelhante a do Silphion das moedas. A região que produziu o Silphion por excelência era o bem-irrigado planalto da Cirenaica, uma colônia espartana ao norte da África, na ponta leste do atual Golfo de Sidra, na Líbia. Cirene, a principal cidade grega na costa norte-Africana, deve sua notoriedade a Silphion. As referências a Silphion enaltecem e reforçam suas qualidades de agradável sabor e aroma." "Sobre as virtudes do Silphion, há relatos sobre propriedades culinárias, mas alguns enfatizam suas propriedades medicinais." "Há cerca de 2100 anos, quando os gregos colonizaram Celene no que hoje é a Líbia, descobriram uma planta selvagem a que chamaram Silphion, que forneceu o primeiro contraceptivo oral de que há registro. Apesar de todas as tentativas envidadas pela civilização helênica em cultivar a planta, os seus esforços foram infrutíferos e a valiosa e muito procurada planta extinguiu-se após 700 anos de colheitas intensivas. O célebre Silphion dos gregos, o Laserpitium dos latinos, era uma planta africana, que habitava particularmente na peninsula Cirenaica." "Julgaram alguns tê-la encontrado ali modernamente; mas pesquisas cuidadosamente feitas, sobretudo pelo sr. Julio Daveau, demonstraram que o suposto Silphion era simplesmente a vulgar Thapsia garganica, uma planta medicinal, mas de qualidades diversas da antiga, a qual se deve julgar extinta." "Acreditava-se há muito que Silphion cyrenaicum era a Thapsia garganica, uma planta que cresce na Cirenaica.(Thapsia foi vendida no século 19, Paris, para afecções pulmonares, como Silphion cyrenaicum!)".