Repertório Homeopático

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Planta herbácea pertencente à família das Plumbaginaceae, originária do Brasil. É uma planta rasteira com haste empubescida. Folhas opostas formando ramalhetes em diversos pontos da haste, onde emite raízes adventícias. As folhas são simples, glabras, trapeziformes e marcadas de grossos dentes no ápice. Inflorescência em pequenos calátides axilares de até 20 flores cada. Flores de cálice tubuloso monofólio e corola de tubo monopétalo, de cor branco-amarelada. Timothy F. Allen diz que é uma planta chamada por MURE de Plumbago littoralis. J.H.Clarke faz o seguinte relato deste remédio descrito sob o título geral "PLUMBAGO": "Allen diz que Plumbago scandens corresponde ao quadro descrito por MURE, e cresce no Brasil. MURE diz que 'Plumbago littoralis é uma planta rasteira que habita as praias da Baía do Rio de Janeiro'." "MURE experimentou esta planta. 'Muitas das plantas deste gênero são acres e cáusticas no mais alto grau. A raiz de P. scandens, a erva-do-diabo de São Domingo, é um agente empolante mais enérgico quando fresca; como também é a Plumbago rosea. Os mendigos empregavam Plumbago europea para provocar úlceras em seu corpo para suscitar piedade; e utilizado internamente parece ter um efeito emético como Ipecacuanha' (Treas. of Bot.). Nas provas de MURE 'aversão a tudo' é observada; também 'ulceração das comissuras labiais', que é uma evidência da sua acridez." Prepara-se o remédio com a tintura de folhas.