Repertório Homeopático

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Planta arbustiva, perene, pertencente à família das Rutaceae, nativa da América do Sul. É bastante ramificada, apresentando altura média de 2 m, com uma casca com textura lisa e de cor acizentada; folhas compostas medindo, em média, 40 cm e folíolos coriáceos, de forma lanceolada. As flores são pequenas dispostas em cachos compactos, de cor púrpura avermelhada. Os frutos são dispostos em cachos brancos contidos em cápsulas de córtex acinzentado e liso. O fruto é formado de 5 carpelos, que quando maduros (apenas 2 amadurecem), separam-se em 2 valvas. Cada carpelo contém uma única semente preta reniforme e biconvexa. Cada folha contém pequenos pontos glandulares que exsudam um óleo rico em alcalóides que torna esta planta conhecida, especialmente por um dos seus princípios ativos, Pilocarpina, utilizado no controle do glaucoma. A planta é conhecida há vários séculos pelos índios Tupi-guaranis que a chamavam de yaborã-di (planta que faz babar) e indicada sempre que se queira aumentar a produção de suor (gripe, edemas ou hidropisia). Era também usada como antídoto para mordidas de serpentes do grupo Trigonocephalus. Prepara-se o remédio com a tintura das folhas frescas; tintura dos caules e folhas secos. O alcalóide Pilocarpina teve experimentação independente e é descrito separadamente. Ver a descrição de Pilocarpinum (Pilo).