Repertório Homeopático

Nenhum

Planta trepadeira volúvel, pertencente à família das Convolvulaceae, nativa do México e América Tropical. Como muitas do gênero Ipomoea, esta planta enreda-se com suas hastes em torno das estruturas crescendo a uma altura de 2-3 m de altura. Apresenta flores violáceas e folhas em forma de coração. Caule alto e piloso, folhas alternas, pecioladas, cordiformes, agudas ou acuminadas, pubescentes, flores purpúreas, brancas, violáceas, variegadas, campanuladas, axilares, reunidas em pedúnculos com 3 a 5 flores. Há uma curiosa ligação desta espécie com rituais afro-brasileiros: "são empregadas as sementes as quais são amassadas em água formando uma massa que deve ser ingerida. É folha do vento, que propicia leveza, quando a pessoa está deprimida. Usa-se em trabalhos individuais. Chama-se pupa em iorubá. Pertence à divindade Iansã". Na medicina popular, tem sido empregada como purgativo. Há uma certa imprecisão sobre algumas Convolvulaceae descritas na Materia Medica Homeopática, face às inúmeras espécies deste gênero de planta. Em "Homeopathic Materia Medica of New Homeopathic Remedies" de O.A.Julian, encontramos a descrição de Convolvulus Stans, sob o Título simples de Ipomoea, com base na experimentação desenvolvida por H.Castro Luna (1940). Hering descreve Ipomoea purpurea sem referências botânicas, a partir de experimentação fragmentar de Jeanes (1843). Voisin descreve duas Convolvulaceae, sob o título simples de Convolvulus e Ipomoea, sem referência botânicas. Acreditamos que a descrição de Voisin trata de Convolvulus Stans e Ipomoea purpurea respectivamente.