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Planta perene tipo árvore, pertencente à família das Aquifoliaceae, nativa da Europa, África e Ásia. É uma árvore ou arbusto porte médio que pode atingir 15 metros ou mais. O tronco tem 40-80 cm de diâmetro, com casca cinza lisa, é ereto com ramos horizontais, podendo os inferiores tocarem o solo, permitindo assim a sua propagação por mergulhia. Possui uma copa colunar larga, em geral densa. Os ramos verdes, inicialmente pubescentes, tornam-se depois glabros e brilhantes. As folhas, verde-escuras, são quase sempre espinhosas, de consistência coriácea, variáveis, são ovadas a lanceoladas, indo até 10 cm de comprimento e 5 de largura, brilhantes e de cor verde-escuro na parte superior, são baças na inferior. As flores de 6 a 8 mm nascem em pequenos grupos nas axilas das folhas. O cálice é constituído por quatro peças soldadas e uma corola de cor branco-creme ou rosada com quatro lóbulos levemente soldados na base ou, então, quase livres. O fruto é uma drupa vermelha de 6 a 10 mm de diâmetro. Para os romanos pagãos pré-cristãos, o Azevinho era considerado a planta do Deus Saturno, celebrada na "Festa do Sol Invictus" em 25 de dezembro, e tradicionalmente na Europa sempre teve uma forte associação com o Natal. Medicinalmente tinha reputação de assemelhar-se à Cinchona (Chin) nas febres intermitentes. Prepara-se o remédio com a tintura das folhas frescas, frutos e brotos jovens.