Repertório Homeopático

Nenhum

Planta tipo arbusto perene, pertencente à família das Piperaceae, nativa do Malabar, Java e Sumatra. Tem um caule lenhoso trepador cujos ramos são redondos, da espessura de uma pena de ganso, de cor cinza, liso, e enraizado nas articulações; quando muito jovem é detalhadamente felpudo, bem como o pecíolo. As folhas são pecioladas, oblongas, ou oval-oblongas, acuminadas, arredondadas, fortemente venosas, em trama, coriáceas, e muito lisas. As flores são dióicas, e dispostas em espigas no final dos ramos, em oposição às folhas. As bagas são do tamanho da pimenta comum, de cor cinza-escuro, apresentando nervuras longitudinais e ramosas; ordiáriamente são munidas de seu pedúnculo; contém uma amêndoa amarela, dura e coberta de epiderme roxa; cheiro aromático e sabor picante, contendo um óleo volátil abundante, resinas e cubebina e ácido cubébico. Na Europa, durante a Idade media, eram usadas como condimento, mas a literatura mundial faz referência sobre o uso como afrodisíaco, como é citado no "Livro das Mil e Uma Noites"; há também referências sobre sua aplicação no tratamento da gonorreia e sua ação sobre os órgãos gênito-urinários. Prepara-se a tintura com a baga verde dessecada.