Repertório Homeopático

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Planta herbácea, bianual, pertencente à família das Apiaceae (Umbeliferae), natural da Europa e Ásia temperadas. Cresce espontânea nas margens dos campos, dos rios e caminhos, nos entulhos e muros junto das habitações. É uma planta de 40cm a 1,2 m de altura, fétida, caule oco e recoberto com manchas púrpuras, folhas que lembram as da salsa, flores pequenas e brancas. os Frutos são diaquênios sub-globosos, comprimidos lateralmente, de 3 a 4 mm de comprimento, formados por dois aquênios quase sempre separados, com cinco frisos salientes, branco-amarelados. Toda a planta é extremamente venenosa e, quando se machucam as folhas ou a planta murcha, liberta-se um odor de rato. Os seus efeitos eram já conhecidos na Antiguidade e servia para as execuções na antiga Grécia (Sócrates, por exemplo, morto em 399 a.C.). De longe o mais importante componente do Conium é o alcalóide Coniinum (Conin). Quando puro, Coniinum (Conin) é volátil, incolor, líquido oleoso, fortemente alcalino, com propriedades tóxicas e tem um sabor amargo e um desagradável e penetrante odor de urina de rato. Prepara-se o remédio com a tintura da planta inteira em flor.